terça-feira, 12 de março de 2013

Luzinete Almeida


Aceitar se convivente
Fingir que está contente
Cadê o seu valor?
Cala ti diante do martírio
Apagando o seu brilho
Por que tanto pudor?
É dura como aço se desmancha com um abraço
É delicada como uma flor
Só precisa de amor
Mulheres, Mulheres
Cadê o seu valor?

[Luzinete A. Almeida]

Luzinete Almeida


Hoje me sinto cansado lento um pouco desatento
Não tenho a mesma agilidade de outrora.   
Vivo o passado o futuro me apavora
Saudades daquele abraço apertado com sorriso nos lábios, meu sonho encantado
Agora me encontro jogado em um canto
Mãos tremulas, calejadas de longas jornadas.
Meus olhos não enxergam mais como antes
Um nevoeiro constante perdido no horizonte
Só queria um pouco de carinho e atenção
Daquele que vi crescer, cuidei, venerei e cobri de amor e compreensão

[Luzinete A. Almeida]

Postagem em destaque

Luzinete Almeida